terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Informação

Após a leitura atenta do comunicado redigido pelo Sr. Presidente do L.F.C. Morense no site oficial do clube e posteriormente noutros locais da blogosfera, é meu dever moral esclarecer os leitores deste espaço relativamente ao seguinte ponto:
“…quanto aos Treinadores os únicos que recebem são os da formação, valores que são libertados conforme disponibilidade dos subsídios da Câmara Municipal de Mora…”
1.º - Dos técnicos/monitores que iniciaram este projeto ainda desempenham funções quatro. Infantis - Paulo Vicente/treinador, Rui Relvas/monitor; Benjamins - David Pires/monitor; Escolinhas - Rui Rato/monitor;
2.º - Fernando David iniciou o projeto como treinador dos benjamins, no entanto retirou-se por motivos/convicções pessoais;
3.º - Gabriel Pinto que iniciou o projeto como monitor das escolinhas retirou-se em Dezembro último por incumprimento do acordo verbal entre este e o presidente do clube tendo o último faltado ao prometido (ajuda nas deslocações) desde o início da época;
4.º - Rui Relvas, que aceitou prontamente integrar o projeto sem receber qualquer compensação monetária, uma vez que tal não foi objeto de negociação entre o mesmo e o presidente do clube, chegou, ainda assim, a ser acusado de ter "falta de personalidade" por integrar um grupo onde supostamente alguns eram compensados monetariamente e ele não (palavras dirigidas pelo presidente ao próprio);
5.º - Rui Rato desempenha as suas funções sem qualquer compensação monetária;
6.º - David Pires, para além do convite feito pelo coordenador da formação, foi contactado telefonicamente pelo presidente do clube que, única e exclusivamente da sua iniciativa, lhe propôs um valor para a ajuda nas deslocações (procedimento habitual no clube);
7.º - Paulo Vicente, foi convidado pelo presidente do clube, ainda que tardiamente, a desenvolver um projeto de formação no qual desempenharia as funções de coordenador técnico e treinador de um escalão. Como forma de compensar essas funções, achou o sr. Presidente por bem oferecer, única e exclusivamente da sua iniciativa, uma compensação monetária que, volvidos 6 meses do início das atividades, não foi cumprida, em virtude de, segundo o comunicado “…valores que são libertados conforme disponibilidade dos subsídios da Camara Municipal de Mora…” No entanto, é de conhecimento público que as verbas relativas à formação já foram entregues ao clube na totalidade conforme deliberado na reunião de Câmara de 4 de Outubro, publicado no Boletim Municipal de Mora nº 81 referente aos meses de Nov/Dez. 2011.




Conclusão:
 - Para quem não sabe (elementos da direção inclusivé), a formação morense é constituída por 3 escalões, num total de 50 atletas, sendo 90% residentes no concelho de Mora;  
- A deslocação dos atletas (benjamins e infantis)  para os jogos é garantida pela Câmara Municipal de Mora, exceto em situações pontuais, por incompatibilidade com outras atividades desenvolvidas pela mesma;
- A deslocação dos atletas para os treinos cabe aos pais;
- De louvar a atitude da Junta de Freguesia do Couço que disponibilizou uma carrinha para transportar os atletas dessa freguesia para os treinos;
- O equipamento de jogo dos Infantis e Benjamins foi gentilmente oferecido pela Mercearia Alentejana (sem qualquer custo para o clube);
- Em reunião com os encarregados de educação dos atletas foi dada a informação de que os mesmos deveriam adquirir um kit, para a prática da modalidade, composto por equipamento de treino, fato de treino e saco, decisão esta que os pais acataram prontamente, ficando o clube responsável por realizar uma pesquisa no mercado. Após essa pesquisa, o clube decidiu atribuir ao Kit o custo de 30 euros, valor esse suportado exclusivamente pelos pais;
- Sempre que qualquer uma das equipas tem jogos fora de Mora, o Clube disponibiliza sandes e sumos para os mesmos;
- Numa deslocação à Afeiteira o Sr. Presidente, que nos acompanhou pela primeira vez, pagou com o dinheiro do clube, uma bifana e um sumo a cada um dos 12 jogadores dos infantis e respetivos técnicos;
- Foram proporcionados pelo clube, esta época, na sede do mesmo, dois almoços para equipas da formação: benjamins e infantis (de salientar que as equipas da formação são as únicas que não têm direito a uma refeição de forma sistemática nos jogos em casa);
- Foram atribuídos, pela Autarquia, 1250 euros por cada escalão o que perfaz um total de 3750 euros apenas para a formação (é que mesmo...  "sendo que ainda cabe ao Clube gerir a utilização das verbas, de acordo com vários fatores"... tais verbas não existiriam se a formação não existisse).
Perante os fatos relatados, a comunidade que criou, trabalha e dá a cara pela formação recusa-se terminantemente a aceitar as responsabilidades da má gestão dos subsídios gentilmente atribuídos pela autarquia em prol da participação da mesma (formação) nos campeonatos em que se encontra inscrita, se é que por algum momento foi intenção do Sr. Presidente imputar-nos alguma responsabilidade nessa matéria ao afirmar que os "únicos" encargos do clube são para com os treinadores/monitores da formação…

Saiba o Senhor presidente que cada técnico/monitor dedica no mínimo 10 horas semanais ao clube. Fica desde já convidado a assistir a um treino, pela 1ª vez  esta época, de qualquer escalão da formação, para ver o que é entrega, motivação bem como prazer em representar e honrar com dignidade o nome do clube!
”Aprender a jogar futebol, com prazer…pois nem todos serão jogadores, mas sabemos que todos serão no futuro homens e mulheres”

O coordenador técnico